No momento em que você está lendo esse texto, muitas mulheres estão em situação de violência física ou mental causada por parceiros, não podem estudar, trabalhar, se divertir, sentirem prazer como desejarem. Imagino que você já pode ter passado por um momento de submissão ao namorado não querendo que você faça alguma coisa ou use uma roupa, não fale com alguém.

Durante muitos anos fomos oprimidas simplesmente por seremos mulheres. A biologia era usada como desculpas para isso, justificativas que dizem da sua fragilidade física, muitas vezes relacionada à maternidade como destino, nos vendo as como dócil, cuidadosas e delicadas. Como se naturalmente deveríamos ser passivas e submissas. Você se colocou nesse lugar? Por muito tempo e infelizmente para algumas até hoje seu destino não poderá ser escolhido e criado por elas mesmas.

Qual o valor das mulheres?

O valor a elas não é atribuído pela constituição ou manutenção do lar. Quantas vezes julgamos aquela mulher, ela está solteira então deve ter algum problema, o marido dela é galinha ela não deve dar conta em casa, os filhos dela se comportam assim ela não deve ser uma boa mãe. O seu “devido lugar” não é mantendo a reputação da família. É onde e como ela quiser estar e seu valor é dado por suas qualidades.

Ser mulher não define quem é ela, não da limites as suas capacidades.  Apesar de ser um aspecto marcante em nossa cultura, o machismo, preconceito e discriminação. Ainda bem que estamos podendo ver grandes mudanças através de grandes conquistas femininas, que geraram uma inserção em espaços antes considerados “masculinos”.

Elas puderam perceber e atuar como protagonistas de suas historias. Mas isso só pode acontecer a partir da tomada de consciência dos seus próprios desejos que antes eram barrados socialmente. Muitas dessas transformações já podem ser observadas, a partir da maior dedicação da mulher ao mercado de trabalho, que garantiu sua definitiva inserção na esfera pública saindo definitivamente de casa .

Precisam depender menos do marido.

O que garante a saída de muitas de uma situação de conflito e desrespeito. A submissão feminina estaria sendo substituída por condições sociais mais igualitárias entre homens e mulheres. Passa a ser possível o pensamento de que elas podem tanto quanto qualquer homem, estudar, trabalhar, ser capaz, exigir direitos, ter desejos e sentir prazer.

Mas ainda muitas vezes em consultório sinto falta de ouvir os desejos daquela mulher, que me conta dos problemas do filho, do marido, da família toda, está sempre muito sobrecarregada e parece que não existe um espaço para respirar muito menos para satisfazer suas próprias vontades. Pensar nela mesma parece um pecado, como se a cada momento que olhasse pra ela fosse tirado do cuidado com o outro.

Mas ela merece ser olhada e cuidada por ela mesma e por outras pessoas. É um processo de aquisição de autoestima e autoconfiança, poderem assumir uma identidade, gostar  de si e do que vê no espelho, acreditar si mesma, se valorizar e poder desejar. É um aprendizado e um exercício de aceitação, de impor limites assim tomam decisões e agem em busca do que desejam, e se tornam sujeitos de direito de fato.

Empoeiradas passam a serem pessoas ativas na hora de escolher o trabalho, se querem um parceiro, se querem filhos, como será esse parto, sobre o que quiserem.

Quais são seus reais desejos? Você está satisfeita com a sua vida? O que você está fazendo para mudar?

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